sábado, 1 de dezembro de 2007

Darwin e eu


As pessoas adoram constatar que sou amargo. Estão absolutamente certos. Foi um grande problema pra minha vida ter encontrado o Morpheus e ter aceitado a droga da pílula vermelha. Maior merda, sabe?

Enfim, dali pra cá, só vejo um bando de gente igual em sua incapacidade, presas a casulos, sem liberdade de movimentos, cumprindo seus papéis sociais.

Isso tudo me causa uma amargura atroz.

Admito que todas essas pessoas que me qualificam como mal amado são pessoas bem melhores que eu. Instinto de sobrevivência, adaptação ao status quo, tudo isso é qualidade desse povo.

Confesso que essa eu perdi. Até hoje não consegui me adaptar à mediocridade.

3 comentários:

Gileade disse...

Não dá para se acostumar à mediocridade. Mas acho que você libera bem sua amargura em relação a isso... Não dá é para deixar criar raiz. Então, faça muitos posts no "Esperem pelo pior". Tanto melhor.

Andrea disse...

Eu amo a mediocridade. Ela me faz feliz. "I'm an underachiever, I'm inadequate!" diria nosso amigo Costanza.

depois eu explico direito. Beijos! May disse...

Não gosto disso, mas concordo com o senhor, professor.