sábado, 14 de junho de 2008

To ouvindo alguém me chamar

Não tenho preconceitos contra os credos. Tenho dúvidas. Por exemplo, reencarnação. Não sei se já fizeram o teste de quem foram numa vida passada, mas, caso tenham feito, o que - ou quem- vocês foram?

Bem, nunca vi ninguém dizer coisas do tipo " Eu fui uma prostituta que fazia de um tudo!" ou "Eu era escravo e apanhava todos os dias porque descobriram que era viado, sabia ler e admirava a cultura judaica".

Não tem. Simplesmente não tem. No passado, todos eram reis, príncipes, duques ou ... sábios. Sim, pessoas com o dom da palavra, conselheiras.

Bem, num desses passeios por outras vidas, estava eu caminhando por uma floresta, sozinho. Eu não tava entendendo : "Pô o que é que tô fazendo aqui no meio do nada?" Estava o maior frio, eu vestido com roupas não tão especiais assim. Afinal, todo mundo é rei, príncipe etc., só eu seria maltrapilho na minha outra vida?

Estava andando de bobeira, num estado de semiconsciência, tipo "Quero ser John Malkovich", quando, de repente, a visão. A coisa mais estranha... Cheguei perto pra conferir, não acreditava. Pensei: "Tiro ou não tiro do lugar? Porque, se eu tirar, ninguém me segura quando a consciência voltar por completo."

Pensei, pensei, pensei. "Vou tentar. Afinal não vou perder nada mesmo. Além do mais, se não conseguir, fico exatamente do jeito que estou. Isso tudo é um sonho, e eu não acredito nessa merda."

Fui lá. Meti a mão na espada e tirei da pedra. Porra, não é que fui o Rei Arthur?!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Razão de ser

Se me perguntassem o que menos gosto de fazer na vida, a resposta viria de primeira:esperar. Sou o impaciente prototípico. Não é apenas curiosidade em querer saber, é aflição mesmo, vontade de resolver, de não deixar nada pendente.

Isso certamente não é uma coisa boa. Mas, se fosse, não entraria em um blog chamado Esperem pelo pior.