Como muitos devem saber, sou fã dos Racionais. Acho o máximo as letras do conjunto e concordo com quase tudo que o Brown escreve.
O interessante é como que, ao apresentar alguma letra do conjunto, tem sempre alguém que se manifesta negaqtivamente. As pessoas parecem ter vergonha de gostar de "música de preto". Ainda mais preto inteligente. Uma inteligência paradoxal, pois o cara não sabe regras de português, e saber português denota inteligência, né não?
Não. (Definitivamente não!)
Cansei de patricinha com cara de nojo pra esse tipo de som, mas adora fazer tipo em boate rebolando pro Mc Marcinho. Todo mundo quer ser preto e pobre. Mas só na hora da putaria, pois, na cabeça de muitos, só pobre e preto sabem se divertir.
O certo é o seguinte, quando os caras mandam "não adianta querer, tem que ser tem que pá,o mundo é difirente da ponte pra cá/ não adianta querer ser tem que ter para trocar, o mundo é diferente da ponte pra cá", não dá pra tirar a razão. Classe média é intrusa ali. Só que ali é que está a diversão, então a classe média que vá ouvir Mart´Nália.
Eu sei é que, ultimamente, o que tem de criatividade e um pingo de inteligência nasce nas comunidades de analfabetos. Dos favelados. Dos despossuídos. E é muito contraditório as pessoas não fazerem nada para mudar a situação dessa galera e ainda apoderar-se do mínimo que eles conseguem criar.
Chega. Esse post, esse domingo, tá tudo com gosto de chicória.
2 comentários:
Que mau-humor. Se aceita logo como crasse média, se resolve, vai...
Só eu?
Postar um comentário