sábado, 17 de novembro de 2007

Quero ser caminhoneiro


Já me acusaram de gostar mais de um filho que de outro por questões étnicas. Só porque tenho um filho branco e um pardo, não significa que vou gostar mais do branco.

Não tem nada a ver.

Entretanto, contra fatos não há argumentos. Por isso, analisemos o comportamento do menor e deixo a conclusão para quem quiser.

Criança não agüenta cinco minutos com qualquer coisa presa à cabeça. O moleque ficou a tarde inteira com um boné pra trás. Boné pra trás! É o que o moleque, mc?

O que caracterizaria mais aquela criança favelada, largada pela rua? Sujeira? É com ele mesmo! Corisa? "É nóis!", diria ele, caso falasse. E completaria "Ainda mais se misturar com arroz e feijão!"

Tenho quase certeza de que vai querer ser Dj ou Mc. Também tenho certeza de que vai começar a dirigir aos 6 anos. E de que vai sumir nos shoppings, supermercados e reaparecer sob uma pilha de pneus num Carrefour lotado.

Enfim, estou me preparando para uma velhice desconfortável. Porque esse aí não sai de casa antes dos 40.

6 comentários:

Gileade disse...

Pare de rogar praga no menino!
Tem muito melequento que hoje é empresário!

fabiana disse...

Tadinho!

Andrea disse...

O branco é aquele que vc cria, néam?

Unknown disse...

hehehehe Isso é castigo, vc sabe, nê??!! rsssssss
Mas ele é coisa muito fofa!!!!
Beijos

Master disse...

O branco é o que crio, sim. Até registrei também. Isso para mostrar que não tenho qualquer tipo de preconceito.

Equipe Coisas de Mulher disse...

Seu filho está muito lindo. Tem cara que vai ser muuuuuuuuuito mulherengo. Rs...