domingo, 19 de agosto de 2007

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I
- Professor, posso falar com o senhor?
- Sim, claro.
- Olha só, eu sempre fui assim meio sensitiva, sabe? Então, eu já sonhei com uma amiga que estava surtando, e ela surtou; já sonhei que um cunhado morria, e ele morreu.
- Tá, e daí?
- Eu sonhei que o senhor era seqüestrado. Sua família ficava desesperada. Parecia que tinham encontrado seu corpo, mas aí eu acordei...


II

- Rapaz, eu não consigo acreditar na colher de chá que aquela cidadã recebe aqui. Não é possível!
- Olha, você sabe que o Delacir é lixeiro, limpa-trilho mesmo; portanto, não descarte nenhuma hipótese, nem a de que ele pode tê-la conhecido biblicamente...
- Rapaz, eu nem falo nada. Esse negócio de lixeiro me causa traumas.
- Por quê?
- Quando eu era pequeno, meu pai, após a morte de minha mãe, morava no centro da cidade enquanto eu morava com uma tia. Certo dia, eu chego ao local para visitá-lo, e vejo sair uma senhora com umas sacolas de supermercado. Àquela hora, de manhã cedo, me pareceu estranho. Pô, fui logo perguntando:
- Pai, quem era aquela senhora estranha que saiu aqui do seu quarto?
- Cala a boca, rapaz! Você não viu nada, cala a boca!
- Gerson, meu pai comeu um MENDIGA! Isso é ser lixeiro!

III

Simpósio de Profissionais da Educação, Itaboraí, Rio de Janeiro.

Palestrante:

- Vocês pensam que só o homem raciocina?

Professora, interrompendo:

- Não, animal também raciocina...

3 comentários:

Gileade disse...

Adorei a prof que interrompeu!

Quanto à sensitiva, que agouro, heim?! Clama o sangue de Jesus! kkkkkkkkkk Tô rindo, mas é verdade.

Anônimo disse...

Não acredito que uma aluna teve a audácia de falar isso no início do semestre! Corajosa... não?! rs

Andrea disse...

eu acho que a gente devia montar um blog único, só com diálogos desconcertantes