A criança corria enquanto a mãe gritava:
- Ashley, volta aqui, Ashley!
Não, não era cena de filme. Não era legenda de clipe da Ashley Simpson. Era a ex-babá do meu filho que gritava o nome da filha pelo supermercado a dentro.
Interessante como a criatividade para nomes é mais comum entre pessoas mais humildes. Aliás, pobre é mais criativo em tudo. Dá jeito em tudo. Nome de filho é só uma dessas coisas.
Foi-se o tempo em que a Sue Ellen, do seriado Dallas, foi inspiradoradora das várias Suélens que existem hoje em dia. E o Michael Jackson? Hoje a quantidade de Maicons e Maiquels é maior que a de Gérsons - graças a Deus! Nem pros meus filhos quis deixar essa herança.
Mas isso é muito interessante. Vejam bem, o que falta em dinheiro, o pobre tenta compensar em letras: Gabriell, Teillor etc. Agora a onda são os Rayans (Ryans) Braians e afins. Ninguém quer mais saber de João, Francisco e Joaquim. Só rico. Pobre quer Jhon, John, Dion, Dionny, Djone. Pobre quer Dillon. Pobre quer Stayman, Heskarlathy, Shenandoa.
Tudo isso só pra ter o prazer de gritar o nome do filho em lugar público. Vai que vira artista...
3 comentários:
Eu quero Brian, Josh, Noah, Sean, Justin. E que se danem você e amiga C.
É cada nome... Na minha turma tem um Ruan. Tem outro mas não vou comentar... vai que ele lê esse blog!
Clara e Francisco é que são nomes de rico.
Meus olhos doém ao ler a lista de nomes de filhos da Ana.
E Brian tem que ser escrito Bráian se a criança for criada no Brasil.
E Noé? Faça-me o favor.
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